Sentei no bar, pedi uma vodka. Queria me entorpecer aquela noite como nunca antes. Pensava na vida da forma mais cruel e dolorosa. A vida me tirou uma das coisas mais bonitas e eu sabia que seria assim mesmo, que um dia tudo acabaria para de novo começar. A vodka chegou com muito gelo e pouco limão, do jeito que eu gosto. Uma amiga que estava comigo, falava de um garoto que ela tinha conhecido e que estava apaixonada, mas não queria coisa séria, tipo namoro. Queria curtir todas as sensações de uma nova paixão sem ter a castração de um namoro. Foi ai que escutei uma risada e me virei para saber quem era o dono daquela risada. Nossa....... Era um anjo, de cabelos cacheados, pretos como seus olhos, boca de um sorriso lindo e espontâneo. Nos olhamos no mesmo instante e depois não tive como conter o impulso da paquera. Paquerar me faz sentir vivo e naquele momento era o que eu precisava.
Levantei para ir ao banheiro e ele seguiu os meus passoscom o olhar. Minha amiga me chama pra fumar um baseado de um soltinho maravilhoso e claro asseitei. Enquanto dichavava pra depois apertar, o garoto que deveria ter uns 22 anos, estava de blusa azul, bermuda jeans preta e chinelos, sorriu e por um gesto me comprimentou. Eu retribui. O baseado estava pronto, podiamosir fumar. Pagamos a conta e fomos fumar do lado do bar, depois de um muro pra não dar bandeira. Sentamos na calçada e acendemos. O anjo se levantou, colocou sua mochila nas costas e ficou esperando seus amigos irem ao banheiro. De pé na calçada ao lado do muro onde estavamos fumando, ele sentiu a marola e veio ver quem estava atrás do muro. Se espantou ao me ver porque achava que a gente tinha ido embora. Me viu e sorriu. Era sincero aquele sorriso. Os amigos dele chegaram e foram atravessar a rua para outra calçada, e como se estivessemos ipnotizados um pelo outro, ele não se vira pra olhar os carros porque tem os olhos fixos nos meus. E pra acabar mais com minha sensação de vida, um carro em alta velocidade vem e o atropela.
Levantei para ir ao banheiro e ele seguiu os meus passoscom o olhar. Minha amiga me chama pra fumar um baseado de um soltinho maravilhoso e claro asseitei. Enquanto dichavava pra depois apertar, o garoto que deveria ter uns 22 anos, estava de blusa azul, bermuda jeans preta e chinelos, sorriu e por um gesto me comprimentou. Eu retribui. O baseado estava pronto, podiamosir fumar. Pagamos a conta e fomos fumar do lado do bar, depois de um muro pra não dar bandeira. Sentamos na calçada e acendemos. O anjo se levantou, colocou sua mochila nas costas e ficou esperando seus amigos irem ao banheiro. De pé na calçada ao lado do muro onde estavamos fumando, ele sentiu a marola e veio ver quem estava atrás do muro. Se espantou ao me ver porque achava que a gente tinha ido embora. Me viu e sorriu. Era sincero aquele sorriso. Os amigos dele chegaram e foram atravessar a rua para outra calçada, e como se estivessemos ipnotizados um pelo outro, ele não se vira pra olhar os carros porque tem os olhos fixos nos meus. E pra acabar mais com minha sensação de vida, um carro em alta velocidade vem e o atropela.
A.D.
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